Fanzinoteca Móvel no Sarau do Gambalaia

Neste sábado, 26, a partir das 22h, o Espaço Cultural Gambalaia em Santo André (do qual sou assessora de imprensa) promove seu segundo Sarau. .
O diferencial que justifica o post neste blog é a participação do Projeto Oficina Ativa de Ribeirão Pires, que durante o evento promoverá exposição da sua Zanzinoteca Móvel e confeccionará um zine especial com o público presente.

O Gambalaia fica na Rua das Monções, 1018, Vila Guiomar em Santo André. Entrada Gratuita.

Mais sobre o Projeto:


CENTRAL ZINE, uma fanzineteca móvel

A proposta é montar um acervo sobre publicações independentes (fanzines, áudios, imagens, etc) para circular em espaços e eventos alternativos e variados. Iniciamos a ação em novembro passado e já estivemos participando de e promovendo agitações no CEU 3 Pontes (zona leste de São Paulo), Encontro de Fanzines (Santos), Anuário UGRA Zine e na 7ª Bienal da UNE (no Rio de Janeiro). Interessados podem enviar suas produções para o OFICINATIVA, Caixa Postal 73, Ribeirão Pires, SP, CEP 09400 970. Já estamos formulando outros encontros / intervenções presenciais. Iniciativa em parceria com Tina Curtis (educadora social, produtora cultural e responsável pelo zine Spell Work).

Um sucesso

Um sucesso!

Defino assim o evento realizado no último dia 12 de fevereiro pelo Ugra Press, do qual participei.

Ter em mãos um Anuário que reúne mais de 100 publicações alternativas da várias partes do país; assistir em primeira mão ao documentário “Fanzineiros do Século Passado” e ter ganhado do diretor, Marcio Sno, uma cópia; ouvir histórias de quem viajou o país no “Tour de Zines” ou de quem foi até a França conhecer uma Fanzinoteca; vender e trocar livros; ver varais cheios de publicações alternativas penduradas; ouvir os professores Gazy e Elidio e conhecer o conceito do termo biographic zines; ver tanta gente interessada no que eu tinha a dizer e voltar pra casa com um monte de publicações na sacola...é, foi realmente um sucesso.

Reforço aqui o que disse ao final do bate-papo e que ficou bem claro com o evento: Os fanzines e zines são realmente os grandes resistentes da imprensa alternativa, as revista e jornais, aqueles que eu buscava ao decidir escrever o livro, parecem mesmo estar cada vez mais raros. Os zines, não, eles continuam proliferando. Outra constatação: a maioria produzida hoje é de quadrinhos.
Sobre a minha palestra, vou usar um trecho publicado no blog do Ugra press pelo Douglas, organizador do evento:

“Minutos antes de iniciar o colóquio, Olga comentou comigo sobre sua timidez e a ansiedade de falar em público. Devia ser brincadeira dela, porque eu fiquei impressionado com a segurança e clareza da menina! O conteúdo também foi excelente, tomando como base a pesquisa que ela fez sobre a rica história da imprensa alternativa no ABC paulista. Posteriormente transformada em um excelente livro, esta pesquisa abrange desde os pasquins da época da ditadura até os fanzines surgidos com a chegada do movimento punk.”

Foi só uma tática para não criar muitas expectativas...rsrsr.

Adorei ter participado, espero poder também contribuir com os próximos e ajudar a articular um desses aqui na região ABC. A ideia já está começando a ser discutida.
Parabéns aos organizadores!

Aguardamos a próxima edição.