Este blog está começando a cumprir a missão de divulgar e coletar outros alternativos que, por falta de tempo, espaço, ou por serem posteriores a publicação, não entraram no livro. Na pesquisa citei apenas veículos das cidades do ABC: Santo André, São Bernardo e São Caetano. Porém, é certo que nos demais municípios que compõem a chamada Grande ABC: Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Diadema e Mauá, há muita coisa bacana. Agora há espaço para todos eles, que venham!
Recebi do escritor e poeta de Mauá, Edson Bueno, o jornal Taba de Corumbê.
Fruto de remanescentes de uma oficina literária, o fanzine é mais um representante da imprensa alternativa que surge como espaço para a veiculação de textos de um grupo de escritores. Chamo a atenção para dois detalhes: O primeiro é o nome do zine, que merece uma digna explicação (segue um trecho retirado do editorial da edição número 2); outro é para a constante aparição de animais como mascotes dos alternativos da região: Cigarra, Taturana, Sagui e agora, Tartaruga. Fato no mínimo curioso.
“O nome do grupo veio de uma publicação em forma de fanzine: Taba de Corumbê realizada ainda na oficina, mas já com o embrião do grupo.
Taba pela reunião de pessoas, a aldeia por extensão a cidade: a partir do qual, o guerreiros da Taba, como os mais jovens se auto referenciam. Corumbê é o nome de um córrego que atravessa de ponta a ponta um dos bairros mais populosos da cidade: o jardim Zaíra, primeiro como justa homenagem aos seus moradores, e depois por uma questão de sincronidade, porque descobrimos posteriormente que combure é a corruptela de Karumbê, que significa tartaruga em língua franca ou nhegatú que era a língua que se falava em SP antes da intervenção do Marques de Pombal e a imposição do português como língua oficial"
Segundo nos conta Edson Bueno, o zine até agora teve dois números, com um intervalo bem grande, o primeiro em 2003, e o segundo em 2007. Foram distribuídos de mão em mão, o primeiro com uma tiragem de cerca de 800 exemplares. Já no segundo, um aparente ânimo motivou a impressão de 3 mil exemplares. Ainda segundo o poeta mauaense, o grupo sonha com a publicação do número 3.
Espero que se torne realidade e dê logo as caras por aqui!
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