Sarau é sempre uma oportunidade de encontrar pessoas de boas ideias, talentos diversos e às vezes se tem a sorte de conhecer um novo fanzine, já que este tipo de encontro é propício para a distribuição de publicações alternativas. Pois foi justamente nesta ocasião, que a segunda edição de "Até o rabo da palavra” me foi apresentada por sua editora, Jô Barranova.
E hoje, buscando nos meus arquivos, encontrei a primeira edição que recebi em dezembro do ano passado e constatei que o zine dobrou de tamanho (no formato, não em páginas).
Chamo a atenção para um detalhe na capa: edição única talvez...
Na edição atual a inscrição: edição: pois é, estamos aí...
Ou seja, havia uma clara esperança quando o advérbio “talvez” foi colocado na primeira edição.
Vamos comemorar!!! Uma segunda edição é sinal de continuidade, de fôlego novo.
O atual editorial é simplesmente: Que demora, hein! Foi mau!
Ao lado um simpático (mas com cara de mal humorado) sagui desenhado por Jô, pelo visto mascote do zine, diz: Tá reclamando de quê?
Este mesmo personagem anunciava no editorial da edição de lançamento:
Tá pensando que abriu uma revista literária ? Hehe. Aqui , a literariedade comparece na medida do possível. Se quer literariedade por inteiro, vá ler Guimarães Rosa, Borges, Clarice Lispector, Faulkner. Vá ler a Cigarra, Anomalia. Não nos torre a paciência! Sôo, aee...Isto é um zine...como toda a liberdade que o nome proporciona. Pode crer!
Sobre o excêntrico nome, parece ter sido tirado de uma frase de Guimarães Rosa inscrita na capa dos dois exempalres:
O mais difícil não é um ser bom e proceder honesto, dificultoso mesmo é um saber definido o que quer e ter o poder de ir até o rabo da palavra.
Grande Sertão: Veredas
Até o rabo da palavra é produzido por uma turma de escritores do ABC e apresenta poemas, poesia, HQs, textos que misturam certa dose de humor e crítica política e resenha de quadrinhos. Entre seus colaboradores estão: Jô Barranova, Pamela Peixoto, Letícia Tralalá, Hélio Neri, Conse Bastos, Vinícius Canhoto, Douglas Souza, Fábio Ferraz, Adilson Thieghi, Alberto Lazarrini e Vanessa Molnar, Iracema Regis, Gerber de Sá, Rubens Zárate, Edson Bueno de Camergo, Moreira de Acopiara, Aristides Teodoro, Vanessa Deguti, Hildebrando Pafundi.
Na foto: Hélio, Conceição, Vanessa e JôE hoje, buscando nos meus arquivos, encontrei a primeira edição que recebi em dezembro do ano passado e constatei que o zine dobrou de tamanho (no formato, não em páginas).
Chamo a atenção para um detalhe na capa: edição única talvez...
Na edição atual a inscrição: edição: pois é, estamos aí...
Ou seja, havia uma clara esperança quando o advérbio “talvez” foi colocado na primeira edição.
Vamos comemorar!!! Uma segunda edição é sinal de continuidade, de fôlego novo.
O atual editorial é simplesmente: Que demora, hein! Foi mau!
Ao lado um simpático (mas com cara de mal humorado) sagui desenhado por Jô, pelo visto mascote do zine, diz: Tá reclamando de quê?
Este mesmo personagem anunciava no editorial da edição de lançamento:
Tá pensando que abriu uma revista literária ? Hehe. Aqui , a literariedade comparece na medida do possível. Se quer literariedade por inteiro, vá ler Guimarães Rosa, Borges, Clarice Lispector, Faulkner. Vá ler a Cigarra, Anomalia. Não nos torre a paciência! Sôo, aee...Isto é um zine...como toda a liberdade que o nome proporciona. Pode crer!
Sobre o excêntrico nome, parece ter sido tirado de uma frase de Guimarães Rosa inscrita na capa dos dois exempalres:
O mais difícil não é um ser bom e proceder honesto, dificultoso mesmo é um saber definido o que quer e ter o poder de ir até o rabo da palavra.
Grande Sertão: Veredas
Até o rabo da palavra é produzido por uma turma de escritores do ABC e apresenta poemas, poesia, HQs, textos que misturam certa dose de humor e crítica política e resenha de quadrinhos. Entre seus colaboradores estão: Jô Barranova, Pamela Peixoto, Letícia Tralalá, Hélio Neri, Conse Bastos, Vinícius Canhoto, Douglas Souza, Fábio Ferraz, Adilson Thieghi, Alberto Lazarrini e Vanessa Molnar, Iracema Regis, Gerber de Sá, Rubens Zárate, Edson Bueno de Camergo, Moreira de Acopiara, Aristides Teodoro, Vanessa Deguti, Hildebrando Pafundi.
Espero não ter esquecido de ninguém, não quero levar outro puxão de orelha. Explico: esta publicação traz logo na primeira página uma resenha sobre meu livro e abaixo uma necessária observação. Aqui eu aproveito para agradecer a atenção e pedir desculpas ao escritor Jairo Costa, o qual deixo de citar como um dos editores da revista Sem Futuro.
Seguindo a nova geração de alternativos, este zine já tem um site, visitem: http://orabodapalavra.wordpress.com/
Que seja eterno enquanto dure! Aguardamos a próxima edição.